Os fogos que se veem… e os que ficam para sempre
Este verão, novamente, Portugal veste-se de cinza. O verde das serras, o aroma a mato e os campos cultivados por gerações inteiras transformam-se em paisagens devastadas, onde o silêncio das árvores queimadas ecoa mais alto do que qualquer sirene. Não se perdem apenas hectares. Perdem-se memórias, identidades e esperanças. Mas, por detrás da devastação física, existe[…]