Quantas não foram as vezes em que se questionou sobre a corrida a que se propõe no seu dia a dia? Sobre as pressões que lhe são exercidas em todas as áreas da sua vida, diariamente? Sobre a pressa de ter pressa que parece que, afinal, não o faz chegar a lugar nenhum? Sobre a constante insatisfação que parece que por mais que se esforce para mudar teima em continuar e nem sabe bem o porquê quando aparentemente está tudo tão certo? Sobre a sensação que tem de uma falta de prazer que parece que nunca nada chega para o preencher? Sobre a necessidade de se compensar com comportamentos menos saudáveis porque parece que algo está a faltar? Mas, afinal, o que é que (lhe) falta?

À semelhança de um hamster que corre de forma fugaz numa roda que não tem fim, também nós muitas vezes sentimos a vida como uma corrida interminável que dá a sensação que nunca saímos do sítio. Afinal, o que é que tanto procuramos?

A verdade é que há uma ideia de que fazemos todo este esforço para não perdermos o que é importante na nossa vida: família, amigos, trabalho, capacidade financeira, qualidade de vida! Caímos numa pura armadilha: “se eu conseguir dar resposta a todas estas áreas da minha vida vou encontrar a minha felicidade”. Desengane-se: isso é pura ilusão! O que está realmente a acontecer é que, para não perdermos tudo isso podemos estar a perder-nos a nós mesmos! (E a insatisfação vem!).

Caímos numa pura armadilha: “se eu conseguir dar resposta a todas estas áreas da minha vida vou encontrar a minha felicidade”

Após tanta procura para encontrar a sua felicidade, esqueceu-se de se lembrar que antes de todas essas coisas externas, o mais importante na sua vida é o seu EU (interior)! Lembrou-se de se esquecer que, afinal de contas, ao procurar a felicidade nesse lugar externo, estava a perder a oportunidade de a encontrar porque, simplesmente, a está a procurar no sítio errado! O único lugar onde ela está é em si mesmo!

Urge por isso a necessidade de nos darmos à oportunidade de Parar! E escutar: afinal, quais são os meus desejos? Quais são as minhas necessidades? O que é que faz sentido para mim, para a minha vida? Qual a direção que quero tomar? Qual é o caminho onde me quero colocar?

Se hesitou por uns segundos, não se assuste: a corrida do seu dia a dia colocou-o em piloto automático de tal forma que pode estar com maior dificuldade em se encontrar!  No entanto, há algumas coisas sobre si que consegue perceber de forma muita eficaz: “gostaria de ser uma pessoa mais segura!”; “Gostaria de não ter tantos medos!”; “Seria mais feliz se não sentisse ansiedade”; “Queria poder aproveitar melhor os momentos da minha vida”, “Gostaria de conseguir ter um comportamento diferente”.

Ótimo! Parte da sua jornada está concluída! Falta apenas perceber o que está “nos bastidores” da sua história para (se) conseguir melhorar! Afinal: O que é que me aconteceu na vida para ter estes medos? Que feridas preciso curar para ser mais seguro? O que é que me faltou para não ser tão saudável emocionalmente? O que é que me leva a agir assim comigo e com os meus à minha volta?

E agora? Como é que eu posso mudar isso? Como é que me posso encontrar? = (E ser feliz). A hipnoterapia que realizamos na Clínica Dra. Rosa Basto parte do princípio que todos somos como “pedras preciosas”: apenas precisamos lapidar partes para conseguirmos brilhar, saudavelmente!

Serene: todos temos partes mais foscas, mais escuras, menos desenvolvidas, fruto de tudo aquilo que nos aconteceu. Mas não é porque essa foi a minha história até hoje que eu preciso de continuar a viver com feridas, bloqueios, traumas, medos, ou, tão simplesmente, insatisfações ou faltas de prazer, continuando a fazer com que a mesma história se repita.

Há um momento na vida em que nos podemos permitir parar, escutar, curar! E não há ninguém que possa fazer isso por nós, se não nós mesmos! Já pensou como seria tão bom se se permitisse ajudar? Eu sei que seria, assim como eu sei que se se permitisse, surpreender-se-ia. E também sei que muitas coisas na sua vida poderiam mudar. Assim como eu ainda sei que você o pode escolher fazer! E é tão bom podermos contar conosco, não é?